sábado, 17 de setembro de 2011

Religião

O Departamento Administrativo Nacional de Estadística (DANE) não recolhe estatísticas religiosas, e relatórios precisos são difíceis de obter. No entanto, com base em vários estudos, mais de 95% da população do país adere ao cristianismo, a grande maioria dos quais (entre 81% e 90%) é de católicos romanos. Cerca de 1% dos colombianos participa de religiões indígenas e menos de 1% segue o judaísmo, islamismo, hinduísmo e budismo. No entanto, apesar do alto número de adeptos, cerca de 60% dos entrevistados de uma pesquisa feita pelo El Tiempo informaram que não são praticantes ativos de sua .
Embora a Colômbia continue a ser um país católico, a constituição do país garante a liberdade e a igualdade de religião. Grupos religiosos são facilmente capazes de obter o reconhecimento como associações organizadas, apesar de alguns pequenos terem enfrentado dificuldade em obter o reconhecimento adicional necessário para oferecer serviços de capelania em estabelecimentos públicos e realizar casamentos legalmente reconhecidos.

Idiomas

O idioma oficial da Colômbia é o castelhano, mas existem no país cerca de 500.000 falantes de idiomas indígenas. Há 101 idiomas listados no país, sendo oitenta deles vivos e 21 extintos. Também são idiomas importantes o catalão, o valenciano e o balear. Há também uma Língua crioula, o Palenquero, falado em Mahates por cerca de 2500 pessoas.

Composição genética

De acordo com um estudo genético de DNA autossômico, realizado em 2008, pela Universidade de Brasília (UnB) a composição da população da Colômbia é a seguinte: 33,80% de contribuição indígena, 45,90% de contribuição européia e 20,30% de contribuição africana.

Demografia Do País

Com uma estimativa de 45,6 milhões de habitantes em 2008, a Colômbia é o terceiro país mais populoso da América Latina, depois do Brasil e do México. A Colômbia tem a quarta maior população de língua espanhola no mundo depois do México, Estados Unidos e Espanha.A população aumentou a uma taxa de 1,9% ao ano entre 1975 e 2005, com previsão de 1,2% ao ano na próxima década. Estima-se que a Colômbia terá uma população de 50,7 milhões em 2015. Estas tendências são refletidas no perfil de idade do país. Em 2005, mais de 30% da população tinha menos de 15 anos, em comparação com apenas 5,1% com 65 anos ou mais.
A população está concentrada nas montanhas dos Andes e na costa do Caribe. Os nove departamentos da planície oriental, que compreendem cerca de 54% da área da Colômbia, têm menos de 3% da população e uma densidade populacional inferior a uma pessoa por quilômetro quadrado. O movimento rural para as áreas urbanas foi muito intenso em meados do século XX, e a Colômbia é hoje um dos países mais urbanizados da América Latina. A população urbana aumentou de 31% do total em 1938 para 60% em 1975, e em 2005 esse número foi para 72,7%. A população de Bogotá aumentou de pouco mais de 300 mil habitantes em 1938 para cerca de 7 milhões atualmente. No total, atualmente trinta cidades do país têm uma população superior a 100.000 pessoas. A Colômbia tem uma das maiores taxas de deslocados internos do mundo, estimada em cerca de 4,3 milhões de pessoas.
Cidades mais populosas da Colômbia

Posição Cidade Região População Posição Cidade Região População Centro internacional.JPG
Bogotá
Centro de Medellin- Colombia.JPG
Medellín
Cali-from-cristo-rey-2.jpg
Cáli
1 Bogotá Distrito Capital 6 840 116 11 Santa Marta Magdalena 415 270
2 Medellín Antioquia 2 214 494 12 Soacha Cundinamarca 402 007
3 Cáli Valle del Cauca 2 119 908 13 San Juan de Pasto Nariño 382 618
4 Barranquilla Atlántico 1 146 359 14 Montería Córdoba 381 525
5 Cartagena das Índias Bolívar 1 003 598 15 Villavicencio Meta 380 222
6 Cúcuta Norte de Santander 918 942 16 Manizales Caldas 379 972
7 Bucaramanga Santander 516 512 17 Bello Antioquia 371 591
8 Soledad Atlántico 461 851 18 Neiva Huila 370 449
9 Pereira Risaralda 443 554 19 Valledupar Cesar 350 794
10 Ibagué Tolima 438 401 20 Armenia Quindío 325 033
Censo 2005.

História Do País

Períodos pré-colonial e colonial

 

De acordo com pesquisas e estudos arqueológicos, o povoamento da atual Colômbia existe há pelo menos vinte mil anos. Essas civilizações provinham de diferentes locais, e levaram para a região diferentes idiomas e culturas. Os primeiros vestígios arqueológicos datam de cerca de 20.000 a.C., no sítio de Pubenza. Em Puerto Hormiga encontram-se formações e vestígios do período arcaico, incluindo a cerâmica mais antiga encontrada na América. Por essa época inicia-se o cultivo de milho em algumas regiões do atual país. Esse viria a crescer tanto que o vegetal tornar-se-ia parte constante na alimentação dos habitantes do local. As pesquisas mostram que por volta de 1.120 a.C., havia próximo ao Rio Magdalena uma ou mais comunidades sedentárias, mais desenvolvidas.
As primeiras explorações na região por parte dos espanhóis aconteceram em 1499, com Alonso de Ojeda, não tendo muito êxito. Em 1525, ocorreu a conquista de Santa Marta, e em 1533, a de Cartagena das Índias. Iniciou-se então a conquista do interior, com a fundação das cidades de Popayán, em 1536, e Santa Fé, atual Bogotá, em 1538. Bogotá torna-se a capital do Vice-Reino de Nova Granada em 1718, este que na época ainda abrangia os países que atualmente são Venezuela, Equador e Panamá.

 

Independência


Com as crises institucionais na Espanha, por volta de 1808, começaram movimentos pela libertação das colônias espanholas nas Américas. Em 20 de Julho de 1810, acontece a primeira tentativa de proclamação da independência. Uma longa guerra pela independência liderada principalmente por Simón Bolívar e Francisco de Paula Santander, terminou em 7 de Agosto de 1819, após a Batalha de Boyaca. Neste ano, o Congresso de Angostura fundou a República da Grã-Colômbia.
O país era formado no momento por Nova Granada e Venezuela, tendo o Equador sido incorporado posteriormente. Pouco depois, houve falta de consenso entre federalistas e unionistas. Após vitórias dos primeiros, Venezuela e Equador se separam do país e constituem duas repúblicas separadas.

Pós-independência e republicanismo

 


As divisões internas, políticas e territoriais levaram à secessão da Venezuela e de Quito (atual Equador) em 1830. O chamado "Departamento de Cundinamarca" adotou o nome "Nueva Granada", que se manteve até 1856 quando se tornou a "Confederación Granadina" (Confederação Granadina). Depois de uma guerra civil de dois anos, em 1863, os "Estados Unidos da Colômbia" foram criados e duraram até 1886, quando o país finalmente se tornou conhecido como a República da Colômbia. As divisões internas permaneceram entre as forças dos dois partidos políticos, às vezes resultando em guerras civis muito sangrentas, sendo a mais significativa a Guerra dos Mil Dias (1899-1902).
Isto, juntamente com as intenções dos Estados Unidos da América em influenciar a área (especialmente na construção e no controle do Canal do Panamá), levou à separação do Departamento do Panamá em 1903 e o seu estabelecimento como uma nação. Os Estados Unidos pagaram 25 milhões de dólares para a Colômbia em 1921, sete anos após a conclusão do canal, para reparar o papel do presidente Theodore Roosevelt na criação do Panamá, e a Colômbia reconheceu o Panamá nos termos do Tratado Thomson-Urrutia. A Colômbia foi tragada numa guerra de um ano de duração com o Peru por uma disputa territorial envolvendo o Departamento de Amazonas e sua capital Letícia.
Logo depois, a Colômbia alcançou um relativo grau de estabilidade política, que foi interrompida por um conflito sangrento que ocorreu entre os anos 1940 e início dos anos 1950, um período conhecido como La Violencia ("A Violência"). Sua causa foram tensões, principalmente entre os dois principais partidos políticos, que se desencadearam após o assassinato do candidato liberal à presidência Jorge Eliécer Gaitán em 9 de abril de 1948. Este assassinato causou distúrbios em Bogotá e se tornou conhecido como Bogotazo. A violência desses protestos espalhou-se por todo o país e causou a morte de pelo menos 180 mil colombianos.
Em meio a uma verdadeira guerra civil, o candidato conservador Laureano Gómez ganhou as eleições e tomou posse em 1950. Em 1953, o Partido Conservador propôs uma nova Constituição que previa a imposição de um regime totalitário ao estilo do espanhol Francisco Franco. Os liberais e os conservadores moderados se opuseram a esse projeto, e uma junta militar derrubou o governo. Nomeou-se o general Gustavo Rojas Pinilla como presidente provisório; em 1954, a Convenção Constitucional o elegeu para mais um período de quatro anos e ele governou por meio de decretos. Embora louvado como paladino da justiça, Rojas Pinilla foi ainda mais arbitrário que seu antecessor. Numa tentativa de restauração do poder civil, liberais e conservadores constituíram uma Frente Nacional, alternando-se no poder, enquanto se expandia uma guerrilha de inspiração marxista.
Um novo golpe de Estado derrotou Rojas Pinilla em 1957 e um plebiscito incorporou os acordos da Frente Nacional à Constituição, para repartir os cargos de governo e alternar os dois partidos hegemônicos na presidência. Nos anos seguintes, a impossibilidade de romper esse esquema levou muitas lideranças da oposição a aderir aos grupos guerrilheiros, que operavam no país desde o período conhecido como La Violencia (1948-1958) e adquiriram definição ideológica de esquerda nos anos 1960, sob a influência da Revolução Cubana.
Apesar da coligação liberal-conservadora, o governo caía em períodos de semiparalisia. No ano de 1958, o presidente Alberto Lleras Camargo instituiu a reforma agrária. Em 1960, a Colômbia passou a fazer parte da ALALC (Associação Latino-Americana de Livre Comércio). Em 1962 assumiu a presidência Guillermo León Valencia. O general Rojas Pinilla foi preso em 1963 sob a acusação de conspirar contra o regime. A crise econômica levou o Congresso a conceder poderes extraordinários a Valencia. A situação continuou a agravar-se no plano político, culminando com a reimplantação do estado de sítio em 1965, após distúrbios estudantis.
Em 1966 começou a gestão de Carlos Lleras Restrepo, talvez a mais bem-sucedida da história colombiana. A economia recuperou-se com base num planejamento correto e em reformas políticas essenciais. Ao final de seu governo, a economia apresentava um crescimento anual de 6,9%. Na eleição de 1970, Misael Pastrana Borrero sagrou-se vencedor, derrotando o ex-ditador Rojas Pinilla. Na eleição de 1974, a presidência passou para Alfonso López Michelsen, também liberal, cujo governo enfrentou problemas econômicos. Ainda assim, em 1978 foi eleito outro liberal, Julio Turbay Ayala, contra quem se aliaram manifestações de descontentamento popular e a violência dos movimentos guerrilheiros de esquerda. O agravamento da situação provocou a adoção do estado de emergência.
Em 1982, o candidato conservador Belisario Betancur Cuartas ganhou as eleições presidenciais. Neste mesmo ano, foram anistiados os presos políticos da guerrilha de esquerda. A campanha de pacificação nacional do presidente Belisário Betancur foi obstada pelo poder dos traficantes de tóxicos, o chamado cartel de Medellín, que em 1970 se implantara no país como poder paralelo. O ministro da justiça da Colômbia foi assassinado em 1984 por ter dado início à campanha antidroga. Mesmo assim, o presidente em exercício deu um grande impulso a esta campanha que levou ao desaparecimento do seu ministro; entretanto, durante o ano de 1985, as guerrilhas recuperaram a força e a luta contra o narcotráfico foi perdendo o ímpeto. Em 1985, o país foi abalado por duas tragédias: a invasão do Palácio da Justiça por sediciosos, com a morte de mais de 90 pessoas entre sequestradores e sequestrados, e a erupção do Nevado del Ruiz, que levou à morte cerca de 25.000 pessoas.
Em 1986 foi o fim da Frente Nacional. O Partido Liberal venceu as eleições e o presidente Virgílio Barco Vargas declarou uma gigantesca ofensiva contra os traficantes de cocaína do cartel de Medellín, após os assassinatos de um ministro do Supremo Tribunal e do principal candidato à eleição de 1990, Luis Carlos Galán Sarmiento.
Depois de uma campanha em que foram assassinados os três candidatos presidenciais, César Gaviria Trujillo, do Partido Liberal, foi eleito presidente em 1990. Gaviria apoiou a Assembleia Constitucional, que elaborou uma nova Carta, a qual entrou em vigor em 1991. Seguiu-se um acordo com alguns grupos guerrilheiros (principalmente o conhecido M-19) para desmobilização, a fim de fazerem parte do processo político. Em julho de 1991, foi descoberto um grande campo petrolífero.
Uma campanha bombista foi levada a cabo pelos barões da droga em retaliação pelo confisco de propriedades e extradição para os Estados Unidos de membros dos cartéis. O presidente norte-americano George Bush foi um dos aliados antidroga na Colômbia, em 1990. Vários cabecilhas ligados ao tráfico de estupefacientes renderam-se às autoridades e foram presos. Esta onda de prisões incluiu o líder da cocaína de Medellín, Pablo Escobar, que conseguiu evadir-se da prisão, em julho de 1992, mas foi morto em um tiroteio quando era caçado por soldados e policiais em 1993. O estado de emergência foi declarado um ano depois com o intuito de controlar a situação.
Em junho de 1998, foi eleito presidente o conservador Andrés Pastrana, que fez sua campanha prometendo uma profunda reforma das instituições do Estado. Assim que foi empossado, Pastrana conseguiu que os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) aceitassem sentar à mesa de negociações para discutir a pacificação do país. Para isso, foi necessário aceitar algumas condições, como reconhecer o controle das FARC sobre vários municípios, o que provocou resistências e protestos no seio das forças armadas regulares. Assim mesmo, Pastrana foi adiante e se deixou fotografar no meio da floresta com o veterano líder das FARC, Manuel Marulanda Vélez, conhecido como "Tirofijo" por sua lendária pontaria.
Em 2002, assumiu a presidência Álvaro Uribe. Depois da reforma constitucional, que permite a reeleição presidencial consecutiva, Uribe apresentou sua candidatura para um segundo mandato. Em dezembro de 2003 o governo endureceu sua posição diante da guerrilha (Estatuto Antiterrorista) e para isso obteve apoio dos demais governos latino-americanos. Em 2004 houve a prisão de um membro do estado-maior das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), iniciando-se um processo de paz com os paramilitares. Em 2005 instaurou-se uma crise política com a Venezuela.

Geografia do País


A Colômbia faz fronteira a leste com a Venezuela e Brasil; ao sul com o Equador e Peru, ao norte com Panamá e Mar do Caribe e a oeste com Equador e Oceano Pacífico.
Parte do Círculo de fogo do Pacífico, uma região do mundo sujeita a terremotos e erupções vulcânicas, a Colômbia é dominada pelas montanhas dos Andes. Além do Maciço Colombiano (nos departamentos do sudoeste de Cauca e Nariño), estas são divididas em três ramos conhecidos como cordilheiras: a Cordillera Occidental, junto à costa do Pacífico, incluindo a cidade de Cali, a Cordillera Central, entre os vales dos rios Cauca e Magdalena (a oeste e a leste, respectivamente) e incluindo as cidades de Medellín, Manizales, Pereira, Armênia e Quindío, e a Cordillera Oriental, que se estende de nordeste da Península de La Guajira e inclui Bogotá, Bucaramanga e Cúcuta. Os picos na Cordillera Occidental excedem 3.962 metros, enquanto a Cordillera Central e a Cordillera Oriental atingem 5.486 metros.Com 2.591 metros de altitude, Bogotá é a cidade mais alta de seu tamanho no mundo.
A leste dos Andes está a savana do Llanos, parte da bacia do rio Orinoco, e, no extremo leste do sul, a selva da floresta amazônica. Juntas, essas planícies constituem mais de metade do território da Colômbia, mas elas contêm menos de 3% da população do país. O norte da costa do Caribe, que abriga 20% da população e onde se localizam as importantes cidades portuárias de Barranquilla e Cartagena, geralmente consiste de baixas planícies, mas também contém a Sierra Nevada de Santa Marta, que inclui os picos mais altos do país (Pico Cristóbal Colón e o Pico Simón Bolívar), e o deserto de Guajira. Em contrapartida, as estreitas e descontínuas planícies costeiras do Pacífico, apoiadas pelas montanhas da Serranía de Baudó, estão cobertas de uma densa vegetação e são pouco povoadas. O principal porto do Pacífico é o de Buenaventura.
O território colombiano também inclui uma série de ilhas do Caribe e do Pacífico.

Capital do País











Capital Bogotá
Língua oficial Espanhol
Governo República presidencialista unitária
 - Presidente Juan Manuel Santos
 - Vice-presidente Angelino Garzón
Independência da Espanha 
 - Declarada 20 de Julho de 1810 
 - Reconhecida 7 de Agosto de 1819 
Área  
 - Total 1 138 914 km² (25.º)
 - Água (%) 8,8
População  
 - Estimativa de 2011 45 925 397 hab. (28.º)
 - Densidade 39 hab./km² (37.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
 - Total US$ : 422,483 bilhões USD (28.º)
 - Per capita US$ : 8 891 USD 
Indicadores sociais
 - Gini (2006) 52  – alto
 - IDH (2010) 0,689[1] (79.º) – elevado
 - Esper. de vida 72,9 anos (84.º)
 - Mort. infantil 19,1/mil nasc. (90.º)
 - Alfabetização 92,7% (83.º)
Moeda Peso colombiano (COP)
Fuso horário (UTC−5)
Cód. Internet .co
Cód. telef. +57







Nome Oficial

                       Colômbia

 

 

Colômbia, oficialmente República da Colômbia (em espanhol: República de Colombia), é uma república constitucional do noroeste da América do Sul. A Colômbia faz fronteira a leste com a Venezuela e Brasil; ao sul com o Equador e Peru; para o norte com o Mar do Caribe, ao noroeste com o Panamá; e a oeste com o Oceano Pacífico. A Colômbia também tem fronteiras marítimas com a Venezuela, Jamaica, Haiti, República Dominicana, Honduras, Nicarágua e Costa Rica.Com uma população de mais de 45 milhões de pessoas, a Colômbia tem a 29ª maior população do mundo e a segunda maior da América do Sul, depois do Brasil. A Colômbia tem a terceira maior população de língua espanhola no mundo depois do México, Estados Unidos e Espanha.
O território que é hoje a Colômbia foi originalmente habitado por nações indígenas, incluindo os Chibchas, Quimbaya e Tairona. Os espanhóis chegaram em 1499 e iniciaram um período de conquista e colonização matando ou tomando como escravos quase 90% da população nativa e, em seguida, criando o Vice-Reino de Nova Granada (que compreendia a Colômbia moderna, Venezuela, Equador, a região noroeste do Brasil e Panamá), com sua capital em Bogotá. A independência da Espanha foi conquistada em 1819, mas por volta de 1830 a "Grã Colômbia" ruiu com a secessão da Venezuela e do Equador. Os atuais Colômbia e Panamá emergiram como a República de Nova Granada. A nova nação experimentou com o federalismo como a Confederação Granadina (1858) e, em seguida, os Estados Unidos da Colômbia (1863), antes de a República da Colômbia ser finalmente declarada em 1886.O Panamá se separou em 1903 sob pressão para cumprir as responsabilidades financeiras para com o governo dos Estados Unidos para a construção do Canal do Panamá.
A Colômbia tem uma longa tradição do governo constitucional. Os partidos Liberal e Conservador, fundados em 1848 e 1849, respectivamente, são dois dos mais antigos sobreviventes partidos políticos nas Américas. No entanto, as tensões entre os dois têm frequentemente acabado em violência, principalmente na Guerra dos Mil Dias (1899-1902) e durante La Violencia, começando em 1948. Desde 1960, as forças do governo, os rebeldes de esquerda e paramilitares de direita têm estado envolvidos nos conflitos armados mais duradouros do continente. Alimentado pelo tráfico de cocaína, o conflito cresceu dramaticamente nos anos 1980. No entanto, na década de 2000, a violência diminuiu significativamente. Muitos grupos paramilitares se desmobilizaram como parte de um controvertido processo de paz com o governo, e os guerrilheiros perderam o controle em muitas áreas onde outrora dominavam. A Colômbia, durante muitos anos, teve uma das maiores taxas de homicídio do mundo, sendo reduzida quase pela metade de 2002 a 2006.Assassinatos de sindicalistas também foram significativamente reduzidos desde a década de 1990, mas os sindicalistas continuam a ser ameaçados e assassinados, embora em um ritmo inferior ao da população geral.
A Colômbia é uma média potência permanente com a quarta maior economia da América Latina, embora a desigualdade de renda seja prevalente e a riqueza seja mal distribuída. Em 2009, a Colômbia chegou a um coeficiente de Gini de 0,587, o maior da América Latina.De acordo com o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, "tem havido uma diminuição na taxa de pobreza nos últimos anos, mas cerca de metade da população continua a viver abaixo da linha de pobreza" (dados de 2008-2009).Os números oficiais de 2009 indicam que cerca de 46% dos colombianos viviam abaixo da linha da pobreza e cerca de 17% em "extrema pobreza".Outros analistas citam estimativas mais elevadas.
A Colômbia é etnicamente muito diversa e a interação entre os descendentes dos primeiros habitantes indígenas, colonos espanhóis, africanos trazidos como escravos e imigrantes do século XX vindos da Europa e do Oriente Médio produziu um rico patrimônio cultural. Isso também foi influenciado pela geografia bastante variada da Colômbia. A maioria dos centros urbanos estão localizados nos Andes, mas o território colombiano também abrange a floresta amazônica, pastagens tropicais e os litorais do Caribe e do Pacífico. Ecologicamente, a Colômbia é um dos 17 países megadiversos do mundo (os de maior biodiversidade por unidade de área)

                   

Etimologia

A palavra Colômbia significa terra de Cristóvão Colombo, e foi concebida por Francisco de Miranda para se referir a todo o Novo Mundo, especialmente aos territórios sob domínio espanhol e português.
Em 1819, foi adotado nome República da Colômbia (hoje, este período é conhecido como Grã-Colômbia, para evitar confusões com o atual). Outros nomes que o país já teve foram: República de Nova Granada (1830-58), Confederação Granadina (1858-63), Estados Unidos da Colômbia, e finalmente, em 1886, o atual República da Colômbia.

Bandeira Do País

A bandeira da Colômbia foi adotada em 1861, semelhante às bandeiras do Equador e da Venezuela, deriva das cores escolhidas pelos libertadores que se levantaram contra o domínio espanhol na América espanhola. Considera-se criador da composição cromática o general Francisco Miranda. A bandeira simboliza a Pátria, sua história e nacionalidade. A bandeira tem três listras horizontais:
Amarelo: Na parte superior, ocupa a metade do tamanho total; representa a riqueza de solo.
Azul: No centro e simboliza os mares que banham território.
Vermelho: Na parte inferior, significa o sangue derramado pelos heróis nos campos de batalha pela pátria e pela liberdade.


              "Brasão de armas da Colômbia"



O Brasão das armas da Colômbia foi adotado pela Lei 3 de 9 de maio de 1834 pelo congresso de Nova Granada. As cores foram escolhidas em 20 de julho de 1861 por Tomás Cipriano Mosquera.
Duas bandeiras nacionais são situadas de cada lado. Acima do escudo está um Condor-dos-andes, a ave do país. Abaixo da ave está inscrito Libertad y Orden (Liberdade e Ordem), o lema da nação.
O escudo é dividido em três partes. No terço superior, encontra-se uma Romã de ouro aberta. De um lado do fruto saem moedas de ouro e prata, e do outro saem frutas tropicais. Esta parte representa a abundância e a riqueza do solo no país. No terço central encontra uma barretina, um tipo de gorro normalmente vermelho, como o retratado, que simboliza a República. No terço inferior, é gravado o Istmo do Panamá, que pertenceu à Colômbia até 1903, que por sua vez representa os dois oceanos que banham o país. Os dois navios desenhados representam o comércio da Colômbia com os demais países do mundo.